terça-feira, 7 de agosto de 2012

Aluna de Mestrado, Fernanda Ferreira, Recebe Prêmio de Nanotecnologia

As belas cidades de Luís Correia e Parnaíba no litoral do Piauí, foram palco para dois grandes eventos científicos de caráter nacional, o "III Workshop da Rede Nanobiomed" e o "I Simpósio de Nanotecnologia do Nordeste". Estes encontros foram destinados a estudantes, pesquisadores e profissionais atuantes ou interessados em nanobiotecnologia nos seus mais variados aspectos. O Evento marcou o terceiro encontro da Rede de Nanobiomedicina da CAPES, sendo a primeira vez que ocorreu fora do Estado de São Paulo, no período de 02 a 07 de Junho de 2012 em nossa região.
Na cerimônia de abertura, ainda na noite do dia 02/06, os participantes tiveram a honra de receber o representante do Ciências Sem Fronteiras do CNPq, maior programa da história do Governo Federal que envolve a capacitação de profissionais no exterior.
Além da brilhante palestra ministrada pelo Dr. Valtencir Zucolotto sobre os avanços e desafios da Nanomedicina, o primeiro dia do Simpósio de Nanotecnologia do Nordeste, dia 06 de junho, foi marcado também pelas apresentações dos professores Dr. Frank Crespilho e Dr. Giovanny Rebouças Pinto. Ambos elogiaram a iniciativa da realização do I Simpósio de Nanotecnologia do Nordeste e falaram da importância do trabalho de pesquisa na região.


A premiação da sessão de painéis contou com a presença do colaborador do Biotec, Dr. Josué de Moraes (Butantan e Vigilância Sanitária de SP), na foto entrega menção honrosa à aluna de mestrado Fernanda, aluna da UFABC, que obteve premiação com o trabalho envolvendo "Biossensores para detecção de glicose em sistemas de mamíferos".
Sobre o seu trabalho, a aluna Fernanda explica: "A miniaturização de dispositivos eletrônicos possibilita a detecção de substâncias com muita eficiência. Também,  o desenvolvimento de novas técnicas de manipulação e fabricação de eletrodos em dispositivos eletroquímicos, com plataformas cada vez mais sensíveis e seletivas, permite aplicações em biossensores amperométricos, biochips implantáveis e eletrodos em biocélulas a combustível. Diferentemente das convencionais células a combustível que atuam com catalisadores metálicos, as biocélulas a combustível empregam biocatalizadores (enzimas ou microorganismos) para acelerar a conversão de energia química em elétrica. Por exemplo, o uso de combustíveis renováveis como glicose vem sendo amplamente aplicados em biocélulas. Uma grande vantagem desse combustível é que ele é facilmente encontrado no sangue de organismos vivos. Geralmente a concentração de glicose no sangue está no intervalo de 3 a 8 mmol L-1 e o gás oxigênio em aproximadamente 45 µmol L-1. Isso possibilita o desenvolvimento de biocélulas a combustível de glicose/O2 para implantáveis. Nesse trabalho, eu apresentei o funcionamento de uma biocélula a combustível de glicose/O2 implantada por via intravenosa em um rato vivo, com auxílio de um cateter. Também, mostrei novos caminhos para melhoria de sistemas bio-integrados em eletroquímica, apresentando a possibilidade para explorar novos componentes de eletrodos para maximizar a eficiência dos dispositivos implantáveis. "
Para saber mais, vejam as notícias que saíram sobre esse tema no nosso Blog e também em:  

O Piauí foi palco do maior evento de Nanobiotecnologia do País

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